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http://luizfelipeponde.wordpress.com/2010/06/21/quem-gosta-das-putas/ |
Ah, a puta! Quanto prazer e discórdia trouxe ao mundo! Desde os mais distantes anos, seja na pele de Ródope, d'uma Frinéia ou d'uma Madalena arrependida. Na ira avassaladora daquele que teve a mãe, conjugada entre os verbos do meretrício ou adjetivada por responsabilidade do seus filhos, tu dirás “mas não mistures a sagrada mãe e a profana puta!”. Responderei “coloca a culpa em Freud! Não fui eu quem começou com isso!” E as coisas vão se fundir, inevitavelmente. Como esquecer a mãe do árbitro que, condenada pelo pênalti inexistente, de um jogo que se quer entende, que sua nova fama cantada em coro uníssono, por milhares, é fato (?) E noutros milhares haverá a lembrança do "congresso" dos filhos de tantas delas que regem seu país. E no sofrimento, masoquistico-orgástico levam como fardo, ao bom humor insensato que assusta, haverão de recompor seu hino, como brado de redenção: "Verás que um filho teu não é da PUTA, nem vai te abandonar a própria sorte (...) Serás amada (...)”.
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