O Alimento dos Deuses, 2003 - Souza Campus |
"Eu estava num vazio. Com tudo que sou, adormecido. E a juventude do teu espírito passou soprando, tirando tudo do lugar. E fez voltar a música.
Trouxe alma... ALMA! Não foste ou é somente a jovem bela, de espírito rebelde. É também a mulher viva, potencialmente amável e de coração doce.
Acho impossível um HOMEM não querer você! Nunca desejei devorar-te pela sua beleza, de fora para dentro. Mas devorar-te por tudo que é, de dentro para fora! Por isso, trabalhei ao máximo, tentando buscar sensações que vinham de dentro de você. Para, no final, tocar você.
Fiz o caminho absolutamente inverso do que qualquer outro faria. Como vai fluir isso? Não sei.
A única coisa que quero é que você desmonte quando tocada por mim. Que você derreta!
Para que eu recolha cada gota para me banhar e matar minha sede. Nos ultimos tempos, a ideia de ter sua boca me é tão necessária quanto o ar que respiro! Como o pão que recebia São Francisco de Assis, após o jejum espiritual que o conectava ao divino. Era sempre o melhor pão que já o havia alimentado. "